sábado, 9 de março de 2013

QUEREMOS PAZ NOS ESTÁDIOS.



                            D I G A    NÃO   A   VIOLÊNCIA!
 
Já existe muito guerra e violência no mundo.

Vamos colaborar e ajudar na sensibilização, conscientização dos torcedores e comunidade em geral para evitar os insultos e brigas.

Podemos e devemos torcer, vibrar pelo nosso time, sem prejudicar os outros.

Na vida e no futebol precisamos levantar a bandeira da paz.

“O homem quando está em paz, não quer guerra com ninguém.”

Faça a sua parte: onde estiver, seja um mensageiro da paz, no mundo e no futebol!



                                   PAZ
 


Quanto mais se aproxima a Copa do Mundo de 2014, mais urgente a reflexão e a discussão em torno de temas como a violência praticada em confrontos entre torcidas organizadas pelo país afora. E não só a discussão, mas a apresentação de propostas concretas.
Como outros países administram a questão? Existe um modelo mais bem sucedido entre tantos? É possível aplicá-lo integralmente ou adaptá-lo à nossa realidade? Criatividade é sempre bem vinda, no entanto, em muitos casos não é necessário reinventar a roda: é preciso encontrar medidas simples e eficientes – não ações simplistas, que tragam pouquíssimo resultado prático, como a mera proibição de bebidas alcoólicas nos estádios ou medidas demagógicas que não passam de pirotecnia.
Dois casos emblemáticos são as medidas adotadas por países completamente diferentes: Argentina e Inglaterra. A Argentina optou pela torcida única: consiste na liberação da venda de ingressos e entrada no estádio, principalmente em finais de campeonatos, apenas à torcida do time que possui o mando de campo.
No Brasil, essa solução foi adotada em Minas Gerais e está sendo discutida em Goiás e na Bahia. No Paraná, a torcida única foi adotada no inicio do ano durante o clássico Atletiba (Atlético x Coritiba), mas sem muito sucesso. O confronto mesmo com uma das torcidas suspensas acabou ocorrendo a alguns metros do estádio.
Esta solução, além de punir a torcida do time como um todo, exigiria ser permanente para dar algum resultado. Também não serve como medida educadora, pois seu caráter é punitivo, além de injusto, uma vez que se estende aos que vão ao estádio para se divertir e festejar e nada têm a ver com a barbárie praticada pelos ditos “torcedores.
A pacificação das torcidas passa pela punição direta ao torcedor que se envolve em brigas. Para isso, é preciso que ele seja identificado e responsabilizado. Se uma das penas previstas para o sujeito, cujo envolvimento em situações de violência fica provado, é obrigá-lo a apresentar-se em uma unidade policial durante os dias de jogos e lá permanecer até o final partida, é de se duvidar que ele volte a se envolver em brigas.
Não defendo a extinção das torcidas organizadas, desde que deixem de ser vetores da violência. A elas deve ser dada a oportunidade de se adequarem e exercerem o papel que delas se espera, o de parceria com a sociedade na promoção e na participação do espetáculo do futebol. Deve-se também cobrar das diretorias dos clubes e das próprias torcidas organizadas que passem a ter uma função disciplinadora, coibindo e punindo internamente os que se desviarem do objetivo, sob pena da extinção dessas torcidas. No caso de reincidência, a medida estaria mais do que justificada.
Além da responsabilização das torcidas, o endurecimento das punições – previstas, inclusive, no Estatuto do Torcedor – podem ter efeito positivo na redução destes conflitos.
Que os estádios sejam locais aonde vamos acompanhado da família e dos amigos para torcer pelo nosso time de coração contra um time adversário, não inimigo.




Rodrigo M@rtins
rodrigo104fm@hotmail.com
 

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